O pacote de medidas apresentado pelo governo para corte de gastos e combate à crise econômica usa a inflação como limite para as despesas públicas. As pastas da Saúde e Educação também estão incluídas nesse teto. Agora, os gastos do governo não podem subir mais do que a inflação do ano anterior. O objetivo, ao final, é obter uma economia de até 2% do PIB em até três anos.
Além do teto das despesas, as medidas incluem a devolução de R$ 100 bi do BNDES ao Tesouro e a extinção do Fundo Soberano Nacional.
Analistas disseram que as propostas estão no caminho certo, mas têm pouco impacto a curto prazo. Eles também questionam a possibilidade de implantação de algumas delas. As associações comerciais consideraram o conjunto um sinal positivo do governo, mas cobram ações a curto prazo.
POST SCRIPTUM
Não está na capa – O Congresso aprovou nessa madrugada a nova a meta fiscal do governo e autorizou um déficit de até R$ 170,5 bi para 2016. Foram 16 horas de sessão, considerada um grande teste para a governabilidade de Temer. A oposição critica o pouco tempo para apreciar a proposta (ela foi entregue ao Congresso no dia anterior à votação). Também questionam o fato de a meta não ter sido aprovada na Comissão Mista de Orçamento.
(Do UOL)